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Já arrancou a reflorestação dos terrenos adquiridos pelo município na Serra da Aboboreira

Está em curso o processo de reflorestação dos terrenos adquiridos pela Câmara Municipal de Baião na Serra da Aboboreira, integrados na estratégia de ordenamento do território, em especial das zonas de montanha.

Este é mais um avanço no sentido da consolidação da nossa estratégia de ordenamento florestal, no quadro das políticas ambientais e de defesa do património natural que temos vindo a seguir, apontando para a sustentabilidade do território, tornando-o cada vez mais verde e resiliente no que diz respeito às alterações climáticas. Damos o exemplo que os particulares poderão seguir, de modo que possamos fazer da floresta um ativo económico que possa ser, ele mesmo, potenciador da sua salvaguarda e proteção”, sublinhou o presidente da Câmara, Paulo Pereira.

Após a compra de dois terrenos, nos últimos dois anos, o município passou a deter um total de cerca de 12,5 hectares, na Serra da Aboboreira, representando um investimento de 68 mil euros, onde estão a ser implementadas as boas práticas em termos ambientais, promovida a resiliência da floresta às alterações climáticas, em especial em matéria de incêndios. Também neste quadro, o Município adquiriu outras parcelas nas encostas da Serra do Castelo.

PLANTAÇÃO ENQUADRADA NAS CARATERÍSTICAS DO TERRENO

A reflorestação em curso foi devidamente planeada, obedecendo às melhores técnicas seguidas em Portugal, através da plantação de espécies adequadas à morfologia e caraterísticas de solo e de clima do terreno, distribuídas por forma a criarem bosquetes, assegurando a descontinuidade arbórea essencial para evitar a propagação de incêndios.

A plantação irá garantir, ainda, uma faixa de interrupção e gestão da vegetação, com largura de 60 metros, garantindo o traçado da rede primária de faixas de gestão de combustível, que será implementada em breve pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

Após a execução das ações de arborização (preparação do terreno e plantação), seguir-se-á, até ao limite de um ano, a execução da retancha (reposição das árvores mortas).

O projeto contempla ainda a execução, ao longo do tempo, de um Plano de Gestão Florestal e a elaboração de um dossier para a certificação da gestão florestal sustentável do povoamento pelo Forest Stewardship Council (FSC).

O vereador com o pelouro do Ambiente, Henrique Ribeiro, “satisfeito” com o avanço do processo de reflorestação, lembrou que se trata da “consolidação de uma parte importante da aposta num dos nossos pilares de desenvolvimento, que reforça as políticas de defesa, preservação e valorização da nossa floresta”, frisou o autarca.

Recorde-se que, já em 2021, no âmbito da estratégia de ordenamento do território, a Câmara Municipal adquiriu um outro terreno, com 2,7 hectares, junto à zona de lazer fluvial da Fraga do Rio, na União de Freguesias de Campelo e Ovil.

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