Estão em curso no Município de Baião ações de gestão estratégica de combustível (limpeza de matos), no âmbito da prevenção de incêndios rurais. Neste sentido, o Vice-Presidente da Câmara de Baião e vereador responsável pelo pelouro da Proteção Civil, Filipe Fonseca, acompanhado pelo Coordenador da Proteção Civil Municipal, José Manuel Ribeiro, realizaram, no dia 31 de janeiro, uma visita de acompanhamento aos trabalhos de implementação da rede primária de faixas de gestão de combustível que estão a ser realizados nas serras da Aboboreira e do Castelo de Matos.
Esses trabalhos realizados pelas brigadas e equipas de sapadores florestais, tuteladas pelo Instituto de Conservação da Natureza e Florestas – ICNF, encontram-se previstos no Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios e têm como objetivo a compartimentação dos territórios florestais de maior dimensão, possibilitando a diminuição da intensidade do fogo, facilitando o combate e segurança dos combatentes, resultando em menores áreas ardidas e maior proteção para os aglomerados populacionais e para o património florestal.
A Rede Primária de Faixas de Gestão de Combustível – RPFGC, é uma infraestrutura de prevenção de incêndios com 125 metros de largura executada com recurso a fogo prescrito (controlado), meios mecânicos (tratores com corta-matos) e meios moto-manuais (moto roçadoras e motosserras), incidindo num traçado, previamente definido, em termos nacionais, pelo ICNF.
O vereador da Proteção Civil, Filipe Fonseca, considera fundamentais estas e outras “ações de prevenção para evitar ou mitigar o flagelo dos incêndios que, ano após ano, destrói a nossa floresta, com graves prejuízos ao nível, não apenas da flora, mas também da fauna, provocando desequilíbrios ambientais por vezes irreversíveis” lembrou. O autarca garante que Baião “não poupará esforços no sentido de preservar o território com a maior percentagem de mancha verde” do distrito do Porto.
No momento e no decurso dos trabalhos técnicos da Comissão Sub-Regional de Gestão Integrada de Fogos Rurais, a definição da rede primária encontra-se em fase de ajustamento, após o que integrará o Plano Sub-Regional de Ação para o Tâmega e Sousa.
No ano de 2022 foram executados 70,8 hectares de RPFGC, enquanto, em 2023, se estima a execução de 152,65 hectares dessa infraestrutura.
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