A Câmara Municipal de Baião adquiriu uma parcela de terreno com 114.394 m2 na serra da Aboboreira, por 62.916.70 euros, destinado à consolidação da sua estratégia de ordenamento do território, em especial nas áreas de montanha.
Essa política, visa a implementação de boas práticas em termos ambientais e de aumento da resiliência da floresta do território às alterações climáticas, em especial em matéria de incêndios, mas também em termos de reflorestação e ordenamento. O terreno agora adquirido irá ser alvo de uma ação de reflorestação planeada que obedece às melhores técnicas seguidas em Portugal. Aqui, serão plantadas espécies autóctones adequadas à altitude e morfologia do espaço, distribuídas por forma a criarem bosquetes, assegurando uma descontinuidade arbustiva essencial para evitar a propagação de incêndios. A plantação assegurará igualmente uma faixa de segurança de 60 metros do caminho, garantindo o eventual traçado da rede primária de faixa de gestão de combustível. Para Paulo Pereira, Presidente da Câmara, “esta é mais uma ação no âmbito do ordenamento do território e das políticas ambientais que têm sido seguidas pelo município e que tem por objetivo promover a sustentabilidade do território, tornando-o cada vez mais verde e resiliente em matéria das alterações climáticas. Desta forma, estaremos a dar o exemplo que pode ser seguido, também, pelos particulares, contribuindo para que a floresta se constitua numa fileira económica que potencie a sua salvaguarda e proteção”. Apostando numa lógica integrada de projetos e ações ao nível do desenvolvimento e ordenamento do território, o edil considera que “o passo lógico, será o da constituição de uma Zona de Intervenção Florestal (ZIF) em Baião, projeto que temos vindo a trabalhar com entidades de referência e que, acredito, estará para breve”.
Por sua vez, o vereador do pelouro do Ambiente, Henrique Ribeiro, sublinhou “mais um investimento que prossegue um dos pilares de desenvolvimento de Baião e que tem na floresta uma das referências”. Para o autarca, estando o terreno na posse da autarquia, torna possível “uma reflorestação mais ordenada e com espécies de árvores mais adequadas ao nosso território”, referiu.
Recorde-se que já em 2021 o município havia adquirido um outro terreno com 27 mil metros quadrados, dentro da mesma estratégia, junto à zona de lazer fluvial da Fraga do Rio, na União de Freguesias de Campelo e Ovil.
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