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Ministro da Cultura inaugurou a Biblioteca Municipal António Mota

O Ministro de Cultura, Pedro Adão e Silva, presidiu à inauguração da Biblioteca Municipal António Mota, no dia 14 de janeiro, às 12h00, numa cerimónia também marcada pelo reconhecimento da obra do escritor baionense, “um dos maiores da literatura infantojuvenil que agora dá nome a este espaço de conhecimento e saber”, como referiu o Presidente Câmara, Paulo Pereira, sublinhando o investimento a rondar 1,2 milhões de euros e a evolução do município em termos de equipamentos culturais que “dão forma à visão que temos em encarar a cultura e o património cultural como ativo do desenvolvimento e como símbolo do bem-estar daqueles que aqui residem”, frisou.

“Baião tem sido uma terra de Cultura nas mais diversas vertentes”, lembrou ainda o autarca, aludindo a alguns dos “grandes vultos da literatura que elegeram o concelho para cenário das suas obras”. Uma referência particular a Eça de Queiroz, com destaque para o livro “A Cidade e as Serras”, um romance que colheu inspiração em Baião.  Paulo Pereira, “em jeito de lembrete” revelou que “o município tem tentado proceder à adaptação do livro para cinema, empreitada que se tem revelado difícil, por força da complexidade logística e das necessidades orçamentais do projeto”, lamentou.

O Presidente da Câmara referiu ainda que a Biblioteca Municipal António Mota “acolherá leitores ávidos e curiosos, terá um projeto que visa formar cidadãos e sensibilizar para as coisas nobres e belas da vida, será um espaço onde várias gerações se podem cruzar”, garantiu.

“Semeio palavras e gosto de tricotar com palavras”

“Nunca, nunca imaginei que a Biblioteca Municipal tivesse o meu nome. É uma grande honra”, confessou António Mota emocionado. O escritor sublinhou a importância da família, presente na cerimónia, em particular dos 3 netos, referindo tratar-se de “uma forma de passar o testemunho”.

Falou ainda da infância, e nas palavras agora ditas de um texto antigo, revelou como o fascinavam, o avô a lançar a semente à terra, ou a mãe a tricotar. “Eu semeio palavras e gosto de tricotar com palavras”, explicou.

Ovacionado de pé por uma sala cheia, falou também dos que não leem livros, os “desafortunados que nunca tiveram a oportunidade de provar os sabores do sonho, da sabedoria e da vida”. António Mota garantiu que estará disponível para participar em iniciativas que venham a fazer parte da programação da “nossa biblioteca”.

“Baião investe na Cultura”

O Ministro da Cultura referiu não poder deixar de se comover estando na presença de António Mota, de quem se assumiu leitor e deu nota da sua satisfação por ver que “Baião investe na Cultura”, sublinhando a “âncora para as comunidades que estes equipamentos representam” e o papel do livro como estímulo à criatividade e como porta de acesso ao conhecimento sobre o mundo. “O livro é a pedra a partir da qual se ergue o edifício da Cultura”, concluiu Pedro Adão e Silva, para a seguir proceder ao descerramento da placa comemorativa e fazer uma visita às instalações, onde ainda houve lugar a um momento literário, com António Mota a apresentar o seu acróstico. Após o final da sessão, o governante viajou até Tormes para uma visita à Fundação Eça de Queiroz.

Na cerimónia de inauguração, que contou também com a presença, a título pessoal, do Ministro da Administração Interna, o baionense, José Luis Carneiro, estiveram ainda presentes, o presidente da Assembleia Municipal, Armando Fonseca, o presidente do Conselho Intermunicipal do Tâmega e Sousa, Pedro Machado (que é, também, presidente da Câmara de Lousada), o vice-presidente da Câmara, Filipe Fonseca, a vereadora da Cultura, Anabela Cardoso, entre outros vereadores, autarcas de municípios vizinhos, presidentes de junta de freguesia, ex-autarcas de câmara e assembleia municipais, membros da Assembleia Municipal, dirigentes associativos, responsáveis de instituições locais e regionais, entre outras personalidades.

A Biblioteca Municipal António Mota está aberta de segunda a sábado, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00, podendo vir a assumir outro horário de funcionamento, em função da procura e da realização de iniciativas específicas.

O novo equipamento resulta da reabilitação integral do edifício da antiga escola primária e na construção de um novo volume com três pisos, compreendendo uma área total de 1,065 metros quadrados.

A entrada principal, pela avenida 25 de Abril, mantém o traçado do antigo edifício escolar e dá acesso a um balcão de atendimento, sala de formação, cafetaria e instalações sanitárias, num piso complementado com terraço e acesso aos pisos inferior e superior, quer por escadas, quer por elevador, tendo uma rampa lateral para permitir o acesso a pessoas com mobilidade reduzida.

No piso inferior existe uma secção infantil e a área de animação para atividades diversas, assim como espaços de serviços internos (sala de receção, manutenção e depósito de documentos, área de trabalho, sala de informática, vestiários e arrumos).

No piso superior encontra-se a secção com livros para adultos e espaços de trabalho, arquivo e arrecadação.

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